quinta-feira, 31 de março de 2016

31 DE MARÇO DE 1964 - O dia da mentira

            A antecipação do título deve-se à forma que as esquerdas resolveram reescrever a nossa história ao sabor das suas conveniências. Não é este humilde blogueiro que diz isto, mas sim representantes do Congresso Nacional de gerações distintas.
            Refiro-me às manifestações em plenário dos senadores Randolfe Rodrigues e Pedro Simon nos dias 31 de março de 2013 e 31 de março de 2014, respectivamente.

                                      Veja aos 34 minutos


                                      Veja aos 13 minutos

            Por tudo que foi dito por estes respeitáveis parlamentares ficou claro que o golpe ocorreu no dia 2 de abril de 1964 e pelo presidente do Senado Federal, não pelos militares.
            É importante salientar que o governo militar teve início no dia 15 de abril com a posse do Marechal Castelo Branco eleito com 480 (72,4%) dos votos do Colégio Eleitoral tendo como vice José Maria Alkmin do PSD de Juscelino Kubitschek.
            Igualmente importante é observar que o período militar inciou-se da mesma forma que terminou; com o Colégio Eleitoral em 1985. A propósito, não podemos esquecer que neste último Tancredo Neves foi eleito em disputa contra Paulo Maluf, inclusive com os votos de 3 petistas (Bete Mendes, Airton Soares e José Eudes) que por esta razão foram expulsos do partido.
            Em relação ao apoio norte americano não é demais lembrar que vivíamos em plena "guerra fria" com o mundo dividido e que os guerrilheiros que lutavam pela implantação da ditadura do proletariado (comunismo) recebiam apoio da União Soviética por meio de Cuba e da China com a qual Jango mantinha relações próximas levando seu cunhado Leonel Brizola a trair Fidel Castro que, por esta razão, o chamou de El Raton em alusão aos milhões de dólares que Brizola teria recebido e debandado para apoiar os chineses.




            Embora entenda que não deveria ter morrido uma só pessoa, não podemos esquecer que em toda guerra morrem inocentes e os responsáveis são os dois lados independentemente de quem efetivamente tenha acionado o gatilho. Contudo, dentre as 434 pessoas dadas como mortas e desaparecidas durante o regime militar estão guerrilheiros mortos por seus próprios companheiros, acusados de traição conforme mostra o vídeo abaixo.



            Quero ainda frisar que a famigerada "Comissão da Verdade" não cita os 119 mortos pelos guerrilheiros, dentre eles inocentes como o soldado Mário Cozel morto em serviço pelo grupo da Dilma dos quais a dita comissão não se refere e tampouco pede indenização pelo Estado.
            Aos que porventura queiram comparar os números devo lembrar em primeiro lugar que destes últimos, 19 foram mortos antes do advento do AI-5 provando que a violência armada foi iniciada pelos guerrilheiros e se o número de mortos e desaparecidos é maior entre os guerrilheiros trata-se de uma constatação obvia; Se tivesse morrido mais do lado dos militares os guerrilheiros teriam vencido a guerra e hoje seríamos todos comunistas.

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VERDADES QUE NÃO GOSTAM QUE SAIBAMOS

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